Consultoria em gestão estratégica
Gerir uma empresa exige amplo conhecimento sobre a instituição e seus processos, de quem são seus clientes ao que precisa ser feito para promover o crescimento e desenvolvimento da organização. Gestor e equipe, porém, nem sempre têm todas as respostas — e tudo bem. A consultoria em gestão estratégica existe exatamente por isso.
Um consultor é um profissional especializado que garantirá decisões mais assertivas e resultados progressivos palpáveis. A consultoria em gestão estratégica atuará para aumentar o volume de vendas, tornar a empresa mais ágil e adaptá-la ao processo de transformação digital que cada vez mais tem provocado uma mudança de hábitos em processos internos e entre clientes.
Para saber se é o momento certo para contratação de uma consultoria, faça a si mesmo(a) as seguintes perguntas:
- qual é meu objetivo?
- eu tenho um plano?
- tenho capacidade para definir, entre todos os caminhos possíveis, qual é o mais adequado ao objetivo que almejo alcançar?
- sou capaz de desenvolver um planejamento estratégico?
- sou realmente capaz de colocá-lo em prática?
- tenho a disponibilidade que o projeto demanda?
- consigo pensar “fora da caixa”, assumir uma postura neutra e imparcial diante de algo que diz respeito ao meu próprio trabalho e à minha própria empresa?
- estou ciente das tendências de mercado?
- sou capaz de ser autocrítico, assumir a responsabilidade por potenciais erros e lidar com as consequências desses erros?
Parece muito a se pensar, e é mesmo. Mas é melhor estar ciente de todas as dificuldades que deixar que elas te surpreendam ao longo do caminho. E justamente por ser um processo árduo, é fundamental o auxílio de um profissional qualificado e experiente.
Para que fique mais claro, esclareceremos, a seguir, o porquê uma consultoria em gestão estratégica é tão importante — e como ela pode ajudar com as questões pontuadas acima. Confira:
Direcionamento
Como já mencionado, vários caminhos podem levar a um mesmo objetivo. Escolher entre um ou outro caminho, porém, exige capacidade crítica e analítica apuradas, já que essa escolha tem influência direta sobre o tempo gasto no desenvolvimento do plano e sobre os recursos investidos para viabilizá-lo. Falando de forma mais direta: uma má escolha pode te fazer perder dinheiro.
Além disso, é bastante comum que por pura empolgação — talvez em decorrência daquele “insight” que lhe ocorreu durante uma reunião — um profissional parta direto para ação, sem antes traçar uma estratégia. Nesses casos, é muito fácil se perder no caminho ou desviar-se do objetivo, o que muito provavelmente resultará no mesmo problema de desperdício de tempo e recursos.
Análise interna e externa
Antes da criação de um plano estratégico, faz-se necessário um diagnóstico da empresa. Uma consultoria em gestão estratégica buscará compreender todo o contexto em que a organização está inserida, analisando seus processos internos, bem como sua inserção no mercado e relação com clientes. Só assim é possível identificar problemas ou vulnerabilidades, aspectos a serem desenvolvidos ou melhorados e planejar cenários futuros.
Mediação
O consultor atuará também como um mediador durante reuniões com equipe e clientes. Sendo um especialista, ele terá maior capacidade não apenas para traçar uma estratégia, mas para explicá-la aos demais. Afinal, é fundamental que todos estejam de acordo com o plano — e cientes de suas funções — para que ele possa ser colocado em prática.
Neutralidade
Por não ser membro integrante da instituição, não haverá risco de que o consultor aja com parcialidade, o que muitas vezes acontece entre funcionários de uma empresa por receio ou interesse próprio. Ele não é um empregado inserido no cotidiano da organização, com suas nuances interpessoais e políticas. O consultor sempre será isento e honesto. Não cabe a ele agradar a alguém, mas dizer a verdade. Seu único interesse é cumprir bem seu trabalho, e seu trabalho é ajudar a empresa a alcançar seus objetivos.
Disponibilidade e flexibilidade
Membros de uma instituição precisariam dividir-se entre o planejamento e execução do plano estratégico e suas demais funções na empresa. Isso cria uma sobrecarga e problemas de gestão de tempo. O consultor, por sua vez, dedica-se apenas ao projeto em questão, tendo muito mais tempo para tal. Além disso, ele estará trabalhando exclusivamente para a empresa que o contratou, tendo a flexibilidade para se adaptar ao seu ritmo e agenda sem nunca perder o foco.
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Planejamento claro
A consultoria em gestão estratégica tem um projeto claro com início, meio e fim. Este processo divide-se em três frases:
- planejamento: estudo, análise e diagnóstico, seguido pelo plano de ação;
- execução: o plano de ação é colocado em prática sob supervisão e acompanhamento do consultor;
- monitoramento: trata-se da verificação de resultados através de técnicas de análise específicas, como é o caso dos KPIs (indicadores-chave de performance).
Expertise
Esta é bastante óbvia, mas vale salientar: planejamento estratégico exige conhecimento técnico em todas as suas etapas. Um consultor é um especialista já com conhecimento prévio sobre uma série de ferramentas e metodologias potencialmente aplicáveis, sendo suficientemente qualificado para determinar quais as melhores a cada caso.
Aprendizado
A consultoria em gestão estratégica é uma ótima maneira de aprender mais sobre gestão empresarial em suas mais diversas esferas: estudo e análise de casos, identificação de problemas, proposição de soluções ideais, aplicação prática e monitoramento de resultados. Afinal, consultor e contratante estarão em contato constante para discussão e acompanhamento do projeto. Esta é uma grande oportunidade não apenas para a empresa, mas para qualquer profissional que esteja em contato com o especialista, podendo aprender com ele.
Tendo compreendido a importância de uma consultoria em gestão estratégica e todas as suas vantagens, a resposta para a questão que dá título a este texto torna-se muito mais simples: o momento certo para contratação é imediatamente após a definição do objetivo.
O simples fato de você ter uma resposta para a primeira das perguntas listadas — “qual é meu objetivo?” — já basta para a contratação de um consultor. Porque o único cenário em que não faz sentido pensar em gestão estratégica é aquele em que não existe uma meta a ser alcançada. E dificilmente isso acontece, porque por mais bem estabelecida que seja uma empresa, um bom gestor não se contenta com o comodismo inerte, mas procura desenvolvê-la cada vez mais.
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