A Black Friday nos trouxe alguma indicação.
Uma constatação, houve uma explosão nas vendas via e-commerce.
Números que mostram um crescimento médio superior a 20% e, algumas lojas, com mais de 50% de aumento. Graças a um novo comportamento de clientes que se acostumaram com os portais e aplicativos durante a pandemia.
Em oposição a esta grande performance das vendas digitais, segundo a rede CBN, UOL Economia e o Valor Investe, as lojas físicas caíram por volta de 25%.
Na média, a Black Friday trouxe uma retração de 15% em relação a 2019.
E o Natal?
Creio que seguirá numa linha parecida. Mas, com uma diferença, a procura as lojas físicas para aqueles que deixarão para a última hora e não conseguirão datas para receber antes do Natal.
Afinal, A grande diferença é que o Natal tem data limite para a entrega e na Black Friday o que importa é a data da compra.
Mas, no geral, o que os números mostram é uma consciência do consumidor em termos de presentes mais baratos e que deve seguir na linha das demais datas de 2020, com faturamento inferior a 2019.
Ao consumidor, minha recomendação: se antecipem.